Additional information
Peso | 1,25 kg |
---|---|
Dimensões | 30 × 20 × 10 cm |
R$190
O cérebro é o órgão da mente e comanda o humor e o comportamento dos indivíduos.
Estudos recentes começaram a se interessar pelas alterações bioquímicas no nível celular em pacientes com transtorno psiquiátrico. Nos últimos anos, se iniciaram pesquisas na psiquiatria muito mais voltadas para distúrbios do corpo como uma fonte para doenças de humor, sem no entanto negar as causas psicossociais e genéticas desses transtornos. Novos agentes foram sugeridos como causas das psicopatologias e que, por não serem modificáveis por medicamentos, poderia responder pelo grande número de pacientes que não obtinham uma resposta terapêutica adequada. O resumo desta “novidade” na psiquiatria porém já tinha um nome para mim: Ortomolecular.
Este livro não tem como objetivo apenas ensinar a usar compostos naturais isolados ou junto com drogas psiquiátricas para favorecer determinado paciente. Seu objetivo é bem maior. Sempre se deve ter em mente que um indivíduo portador de uma patologia, psiquiátrica ou não, pode ter uma disfunção celular que antecede a doença, e o olhar voltado apenas para a doença (usando remédios bloqueadores dessa ou daquela função, aqui especialmente os bloqueadores da bomba de recaptação), manterá a célula disfuncional, seu tratamento será limitado e o paciente será rotulado como pouco ou mesmo não responsivo. A inclusão na terapêutica dos novos conceitos expostos ao longo deste livro, muitos dos quais já atingiram 70 anos de descoberta, sua visão da medicina vai mudar e a forma com que o seu paciente vai olhá-lo será completamente diferente.
Peso | 1,25 kg |
---|---|
Dimensões | 30 × 20 × 10 cm |
Nestes 30 anos do primeiro livro sobre Gastroenterologia, tive a oportunidade de utilizar esses novos conceitos tanto nas doenças típicas do trato gastrointestinal – gastrite, doença de Crohn, colite ulcerativa – quanto em doenças sistêmicas, como a artrite reumatoide, transtornos psiquiátricos, e nas doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
De forma não surpreendente, incluir essa nova visão na terapêutica dessas diversas patologias trouxe redução de sintomas e sinais e redução do uso de fármacos. Pude avançar mais ainda quando associei esses conhecimentos no Programa de Saúde e Doenças, um estudo que enfatiza a importância do papel da gestante na futura saúde de sua prole. Hoje está confirmado que ainda no útero a flora intestinal da gestante molda a flora do bebê.
Se hoje é moderno falar em pré, pró, pós e parabióticos e em BioMAMPs, devemos esse vertiginoso avanço nas pesquisas também aos médicos funcionais e ortomoleculares, que há dezenas de anos transcrevem para seu receituário, através de dietas e mudança de estilo de vida, um novo conceito sobre causas de doenças. Foi mesmo um feeling.
Foi percebido que um número expressivo de doentes portadores de doenças extraintestinais tinha sintomas digestivos, e, ao se aprofundar a anamnese, ficava claro, em muitos deles, que esses sintomas antecederam a doença sistêmica. Agora sabe-se, por exemplo, que o depósito anômalo de proteínas (sinucleínas) no cérebro de portadores da doença de Parkinson ocorre inicialmente no sistema nervoso entérico, causando sintomatologia digestiva muitos antes dos sintomas neurológicos.
No antigo livro tive a honra de ser prefaciado por dois queridos mestres, o dr. Hélion Póvoa e o dr. Efraim Olszewer, cujos ensinamentos e persistência com os ideais funcionais e ortomoleculares ajudaram a alavancar no Brasil esse novo paradigma de observar o surgimento das doenças e qual a melhor forma para preveni-las e tratá-las. O foco permanente nos distúrbios da mente e sua poderosa força de interferir em qualquer processo de doença e a compreensão do poder do microbioma intestinal em participar ou mesmo conduzir, numa via de mão dupla, alguns aspectos do comportamento, me levaram a acrescentar no livro o capítulo Eixo Cérebro-Intestino.
A presença do leaky gut como substrato anatômico para as doenças sistêmicas confirmou uma velha ideia de que tratar o intestino era um passo importante nas doenças. Esse conceito infelizmente não é matéria prática na conduta dos gastroenterologistas clássicos, o que levou acertadamente os médicos preocupados com essas questões a elaborarem condutas próprias nessa área e que foram amplamente aceitas pela maioria dos pacientes. Assim, os diagnósticos de leaky gut e disbiose intestinal são básicos para orientar novas condutas. Achei por bem acrescentar um capítulo para divulgar os exames mais preciosos para esses diagnósticos.
Nos últimos anos, foi confirmada a existência da sensibilidade ao glúten não celíaca e a intolerância à histamina, que então mereceram capítulos à parte. Pela frequência com que também ocorre, a candidíase está num capítulo próprio. A maior parte do livro se refere à reconstituição de uma parede intestinal lesada por agentes externos por processo inflamatório, causa mais comum do leaky gut, portanto há grande ênfase no uso probióticos, prebióticos e nutrientes restauradores de mucosa.
Apesar de não ser nutrólogo, há particular interesse na descrição de dietas específicas como parte importante da terapêutica. Ao reler agora o prefácio escrito em 1994, percebo a sorte que tive, pois após tanto tempo nesse caminho ele se revelou o mais correto. Seus alicerces foram confirmados pelas recentes descobertas, e creio que o futuro abrirá múltiplas portas tanto para confirmar mais facilmente o diagnóstico quanto para indicar cepas probióticas individuais para doenças específicas.
Sempre que tenho oportunidade, não deixo de afirmar que a Medicina Ortomolecular está baseada nos princípios bioquímicos e fisiopatológicos que norteiam a conduta médica. Assim, críticas à nossa prática serão também críticas à Medicina como um todo. A diferença está na forma de ver as doenças. Enquanto a Medicina Clássica busca incessantemente novos fármacos para tratar as doenças, o que também desejamos, se esquece de utilizar os conhecimentos das matérias básicas para reverter uma disfuncionalidade celular que surge por diversos fatores. Sinais e sintomas devem ser combatidos para alívio do sofrimento das pessoas, daí a importância dos fármacos, mas o real combate está muito além disso. Ele se dará dentro das células. Devemos nos imaginar percorrendo suas estruturas, fornecendo os elementos que podem acelerar reações químicas silenciadas e retirar elementos que desaceleram essas mesmas reações. Trabalhamos todo o tempo com o pensamento voltado para reverter funções celulares perdidas.
Levando em conta que em todos os pacientes deve ser pesquisado o estresse oxidativo e o estresse inflamatório, achei melhor escrever dois capítulos sobre estes temas. A importância do Sistema Digestório na gênese da inflamação crônica também me incentivou a escrever um capítulo especial sobre tratamento da Hiperpermeabilidade Intestinal. O hábito de pesquisar sinais e sintomas relacionados aos nutrientes facilitará a compreensão sobre o que deve ou não ser prescrito. Para tanto, há um capítulo intitulado Semiologia dos Distúrbios Nutricionais.
No livro são citados muitos nutrientes e fitoterápicos. O último capítulo aborda de forma simples, as indicações, dosagens e contraindicações.
Neste Condutas Clinicas em Ortomolecular o Dr. Lemos apresenta sua experiencia de quase 30 anos de pratica clinica com os princípios da Medicina Funcional e Ortomolecular, acrescida da troca de conhecimentos com colegas e alunos que frequentemente reportam como essa linha de conduta médica alterou para sempre o convívio com seu cientes e a forma de enfrentar doenças.
O livro está dividido em 13 capítulos que abordam a maioria das doenças que nos afligem. Neles, o Dr. Arthur Lemos transmite todo o processo técnico de elaborar o diagnóstico funcional e construir as estratégias de tratamento, procurando sempre dirigir o leitor ao aprendizado nas dezenas de fórmulas magistrais inseridas nos textos.
Como novidades são apresentados 12 testes que devem ser preenchidos pelo paciente para facilitar o diagnóstico e que também podem ser utilizados na clínica de forma rotineira para acompanhamento da evolução clínica e laboratorial.
Em estoque
Dr. Artur Lemos
Dra. Caroline Abrahão Bernardo
Dr. Douglas Freitas dos Santos
O sofrimento primário do ser humano é a dor física e psicológica. A dor aguda é considerada um mecanismo de defesa para manutenção da vida, no entanto, não há propósito conhecido para a dor crônica. A dor em suas várias formas permanece um desafio para a ciência médica. A eficiência dos fármacos para a dor aguda
não se reflete para a dor crônica.
O velho conceito do tratamento multidisciplinar para a dor necessita evoluir para o tratamento multi-integrado que engloba diversas técnicas de combate a dor, mas incluindo os processos disfuncionais do corpo e da mente, perpetuadores e disparadores para a dor crônica.
CAPÍTULO 1 – Terapias Antineoplásicas
Descrição dos quimioterápicos
Flavonoides e quimioterapia
Terapias alvo. Oncologia de precisão
Radioterapia
Efeitos colaterais das terapias antineoplásicas e tratamento
Fadiga
Neurotoxicidade
Alterações endócrinas
Síndrome musculoesquelética
CAPÍTULO 2 – Sistema Imune e Câncer
O sistema imune inato e adaptativo
Câncer e microbioma
Os miRNA (microRNA)
O ciclo imunidade-câncer
Imunoterapia no câncer
A utilização do microbioma como medicina personalizada
Mecanismos de evasão tumoral
Estratégias de modulação do sistema imune
CAPÍTULO 3 – Introdução ao Estresse Oxidativo
Gênese dos radicais livres (mitocôndria)
O sistema antioxidante
Fontes não mitocondriais geradoras de radicais livres do oxigênio
Radicais livres oriundos do nitrogênio
Exames para aferição do estresse oxidativo
Malonildialdeído (MA)
8-hidroxi-2`-deoxiguanosina (8-OHdG)
CAPÍTULO 4 – Estresse Oxidativo e Câncer
Pró oxidantes versus antioxidantes
Os antioxidantes diminuem a eficácia do agente anticancerígeno?
Coadministração de antioxidantes é possível na quimioterapia?
CAPÍTULO 5 – Microbioma Intestinal e Câncer
Imunidade e microbioma intestinal
Conhecimento básicos sobre o intestino e seu microbioma
A mucosa intestinal
A digestão dos alimentos
O sistema imunológico intestinal
O sistema linfocitário das mucosas
O processo absortivo
O microbioma intestinal na imunoterapia tumoral
Transplante de Material Fecal (TMF)
Ácidos graxos de cadeia curta
Disbiose intestinal
Iniciando o tratamento dos distúrbios intestinais no paciente com câncer
Bactérias patogênicas e lipopolissacarídeos
A “quebra” da barreira intestinal: o leaky gut
Tratando o leaky gut: remoção, recolocação, reparo e reinoculação
Glutamina
Glutamina no câncer
Quercetina
Vitamina A
Zinco
Gamma-orizanol
Curcumina
Melatonina
Resveratrol
Microbiota e quimioterapia
Probióticos
Prebióticos
Posbióticos
Paraprobióticos
CAPÍTULO 6 – Metabolismo da glicose e de aminoácidos no câncer. O efeito Warburg
O efeito Warburg
Metabolismo dos Aminoácidos
Papel do ácido lipoico nas vias metabólicas – utilização na prática clínica
O metabolismo do NAD na célula cancerosa
Há um papel para a metformina no câncer?
A metformina tem um efeito protetor em pacientes com neoplasias?
CAPÍTULO 7 – Antioxidantes e Anti-inflamatórios no Combate ao Câncer e aos Efeitos Colaterais dos Tratamentos
Lista dos alvos dos polifenóis nas células cancerosas
Abordagens para melhorar a farmacocinética dos polifenóis
Berberina
Fisetina
Epigalocatequina galato
Quercetina
Curcuma longa
Retinoides
Vitamina C
CAPÍTULO 8 – O Papel da Dieta na Prevenção e no Tratamento do Cânce
Câncer de mama
Câncer de cólon
Polifenóis
Ácidos graxos poli-insaturados ω3 (PUFAs)
Dieta Mediterrânea
Dieta cetogênica
Jejum intermitente
Deve-se fazer dieta tipo jejum no período da quimioterapia?
Alterações na microbiota intestinal são dependentes do tipo de dieta
Desnutrição no paciente com câncer
CAPÍTULO 9 – O Papel da Dieta na Prevenção e no Tratamento do Câncer
Câncer de mama
Câncer de cólon
Polifenóis
Ácidos graxos poli-insaturados ω3 (PUFAs)
Dieta Mediterrânea
Dieta cetogênica
Jejum intermitente
Deve-se fazer dieta tipo jejum no período da quimioterapia?
Alterações na microbiota intestinal são dependentes do tipo de dieta
Desnutrição no paciente com câncer
CAPÍTULO 10 – EXERCÍCIO FÍSICO E CÂNCER
A atividade física regular é capaz de interferir em todas as marcas típicas de câncer
Um exemplo de exercícios pós-quimioterapia
CAPÍTULO 11 – QUALIDADE DO SONO E CÂNCER
Sono e imunoterapia
Tratamento
Higiene do sono
Tratamento farmacológico
Terapia comportamental
Tratamento ortomolecular/integrativo
Aromaterapia
CAPÍTULO 12 – QUALIDADE DO SONO E CÂNCER
Melatonina protege contra o câncer de mama
Melatonina induz apoptose
Meltonina no câncer de intestino
Conteúdo de fitomelatonina em algumas plantas
CAPÍTULO 13 – VITAMINA D NO CÂNCER
Síntese e ativação da vitamina D
Reposição da vitamina D
O efeito analgésico da vitamina D
CAPÍTULO 14 – Low Dose Naltrexone (LDN)
Como a naltrexona exerce seus efeitos
Prescrição da LDN
CAPÍTULO 15 – Terapia de reposição hormonal em pacientes com câncer
O receptor de estrogênio
Estudos randomizados e meta-análises em pacientes com histórico de câncer de mama e TRH
Uso de testosterona (T) em pacientes com câncer de mama
Câncer de endométrio
Câncer de ovário
Câncer de próstar
Uso do DHEA em pacientes com câncer
Hormônios bioidênticos e sintéticos
Este é um livro baseado na fisiopatologia de inúmeros processos desencadeadores de doenças e classicamente na medicina o estresse sempre ocupou relevante papel. O estresse crônico relacionado às emoções sempre foi fator etiológico de um grande leque de doenças em diferentes órgãos do corpo humano.
Todavia, existem muitos outros tipos de estresses capazes de liberarem cortisol, citocinas, radicais livres e neurohormônios que em excesso podem causar distúrbios orgânicos.
Nestes 30 anos do primeiro livro sobre Gastroenterologia, tive a oportunidade de utilizar esses novos conceitos tanto nas doenças típicas do trato gastrointestinal – gastrite, doença de Crohn, colite ulcerativa – quanto em doenças sistêmicas, como a artrite reumatoide, transtornos psiquiátricos, e nas doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
De forma não surpreendente, incluir essa nova visão na terapêutica dessas diversas patologias trouxe redução de sintomas e sinais e redução do uso de fármacos. Pude avançar mais ainda quando associei esses conhecimentos no Programa de Saúde e Doenças, um estudo que enfatiza a importância do papel da gestante na futura saúde de sua prole. Hoje está confirmado que ainda no útero a flora intestinal da gestante molda a flora do bebê.
Se hoje é moderno falar em pré, pró, pós e parabióticos e em BioMAMPs, devemos esse vertiginoso avanço nas pesquisas também aos médicos funcionais e ortomoleculares, que há dezenas de anos transcrevem para seu receituário, através de dietas e mudança de estilo de vida, um novo conceito sobre causas de doenças. Foi mesmo um feeling.
Foi percebido que um número expressivo de doentes portadores de doenças extraintestinais tinha sintomas digestivos, e, ao se aprofundar a anamnese, ficava claro, em muitos deles, que esses sintomas antecederam a doença sistêmica. Agora sabe-se, por exemplo, que o depósito anômalo de proteínas (sinucleínas) no cérebro de portadores da doença de Parkinson ocorre inicialmente no sistema nervoso entérico, causando sintomatologia digestiva muitos antes dos sintomas neurológicos.
No antigo livro tive a honra de ser prefaciado por dois queridos mestres, o dr. Hélion Póvoa e o dr. Efraim Olszewer, cujos ensinamentos e persistência com os ideais funcionais e ortomoleculares ajudaram a alavancar no Brasil esse novo paradigma de observar o surgimento das doenças e qual a melhor forma para preveni-las e tratá-las. O foco permanente nos distúrbios da mente e sua poderosa força de interferir em qualquer processo de doença e a compreensão do poder do microbioma intestinal em participar ou mesmo conduzir, numa via de mão dupla, alguns aspectos do comportamento, me levaram a acrescentar no livro o capítulo Eixo Cérebro-Intestino.
A presença do leaky gut como substrato anatômico para as doenças sistêmicas confirmou uma velha ideia de que tratar o intestino era um passo importante nas doenças. Esse conceito infelizmente não é matéria prática na conduta dos gastroenterologistas clássicos, o que levou acertadamente os médicos preocupados com essas questões a elaborarem condutas próprias nessa área e que foram amplamente aceitas pela maioria dos pacientes. Assim, os diagnósticos de leaky gut e disbiose intestinal são básicos para orientar novas condutas. Achei por bem acrescentar um capítulo para divulgar os exames mais preciosos para esses diagnósticos.
Nos últimos anos, foi confirmada a existência da sensibilidade ao glúten não celíaca e a intolerância à histamina, que então mereceram capítulos à parte. Pela frequência com que também ocorre, a candidíase está num capítulo próprio. A maior parte do livro se refere à reconstituição de uma parede intestinal lesada por agentes externos por processo inflamatório, causa mais comum do leaky gut, portanto há grande ênfase no uso probióticos, prebióticos e nutrientes restauradores de mucosa.
Apesar de não ser nutrólogo, há particular interesse na descrição de dietas específicas como parte importante da terapêutica. Ao reler agora o prefácio escrito em 1994, percebo a sorte que tive, pois após tanto tempo nesse caminho ele se revelou o mais correto. Seus alicerces foram confirmados pelas recentes descobertas, e creio que o futuro abrirá múltiplas portas tanto para confirmar mais facilmente o diagnóstico quanto para indicar cepas probióticas individuais para doenças específicas.
Sempre que tenho oportunidade, não deixo de afirmar que a Medicina Ortomolecular está baseada nos princípios bioquímicos e fisiopatológicos que norteiam a conduta médica. Assim, críticas à nossa prática serão também críticas à Medicina como um todo. A diferença está na forma de ver as doenças. Enquanto a Medicina Clássica busca incessantemente novos fármacos para tratar as doenças, o que também desejamos, se esquece de utilizar os conhecimentos das matérias básicas para reverter uma disfuncionalidade celular que surge por diversos fatores. Sinais e sintomas devem ser combatidos para alívio do sofrimento das pessoas, daí a importância dos fármacos, mas o real combate está muito além disso. Ele se dará dentro das células. Devemos nos imaginar percorrendo suas estruturas, fornecendo os elementos que podem acelerar reações químicas silenciadas e retirar elementos que desaceleram essas mesmas reações. Trabalhamos todo o tempo com o pensamento voltado para reverter funções celulares perdidas.
Inscreva-se agora e garanta 6 meses de aprendizado contínuo.
Criado em agosto de 2022, o GEO já é referência em atualização para médicos e profissionais de saúde que atuam com a Medicina Ortomolecular. Aulas online-ao vivo via Zoom: interação direta com o Dr. Artur Lemos.
Com aulas quinzenais ao vivo, o grupo permite interação direta, discussões ricas e a apresentação de abordagens terapêuticas atualizadas. Uma experiência dinâmica, prática e sem gravações — tudo em tempo real.
[sp_easyaccordion id=”1490″]
O cérebro é o órgão da mente e comanda o humor e o comportamento dos indivíduos.
Estudos recentes começaram a se interessar pelas alterações bioquímicas no nível celular em pacientes com transtorno psiquiátrico. Nos últimos anos, se iniciaram pesquisas na psiquiatria muito mais voltadas para distúrbios do corpo como uma fonte para doenças de humor, sem no entanto negar as causas psicossociais e genéticas desses transtornos. Novos agentes foram sugeridos como causas das psicopatologias e que, por não serem modificáveis por medicamentos, poderia responder pelo grande número de pacientes que não obtinham uma resposta terapêutica adequada. O resumo desta “novidade” na psiquiatria porém já tinha um nome para mim: Ortomolecular.
Este livro não tem como objetivo apenas ensinar a usar compostos naturais isolados ou junto com drogas psiquiátricas para favorecer determinado paciente. Seu objetivo é bem maior. Sempre se deve ter em mente que um indivíduo portador de uma patologia, psiquiátrica ou não, pode ter uma disfunção celular que antecede a doença, e o olhar voltado apenas para a doença (usando remédios bloqueadores dessa ou daquela função, aqui especialmente os bloqueadores da bomba de recaptação), manterá a célula disfuncional, seu tratamento será limitado e o paciente será rotulado como pouco ou mesmo não responsivo. A inclusão na terapêutica dos novos conceitos expostos ao longo deste livro, muitos dos quais já atingiram 70 anos de descoberta, sua visão da medicina vai mudar e a forma com que o seu paciente vai olhá-lo será completamente diferente.
Neste Condutas Clinicas em Ortomolecular o Dr. Lemos apresenta sua experiencia de quase 30 anos de pratica clinica com os princípios da Medicina Funcional e Ortomolecular, acrescida da troca de conhecimentos com colegas e alunos que frequentemente reportam como essa linha de conduta médica alterou para sempre o convívio com seu cientes e a forma de enfrentar doenças.
O livro está dividido em 13 capítulos que abordam a maioria das doenças que nos afligem. Neles, o Dr. Arthur Lemos transmite todo o processo técnico de elaborar o diagnóstico funcional e construir as estratégias de tratamento, procurando sempre dirigir o leitor ao aprendizado nas dezenas de fórmulas magistrais inseridas nos textos.
Como novidades são apresentados 12 testes que devem ser preenchidos pelo paciente para facilitar o diagnóstico e que também podem ser utilizados na clínica de forma rotineira para acompanhamento da evolução clínica e laboratorial.
Em estoque
O cérebro é o órgão da mente e comanda o humor e o comportamento dos indivíduos.
Estudos recentes começaram a se interessar pelas alterações bioquímicas no nível celular em pacientes com transtorno psiquiátrico. Nos últimos anos, se iniciaram pesquisas na psiquiatria muito mais voltadas para distúrbios do corpo como uma fonte para doenças de humor, sem no entanto negar as causas psicossociais e genéticas desses transtornos. Novos agentes foram sugeridos como causas das psicopatologias e que, por não serem modificáveis por medicamentos, poderia responder pelo grande número de pacientes que não obtinham uma resposta terapêutica adequada. O resumo desta “novidade” na psiquiatria porém já tinha um nome para mim: Ortomolecular.
Este livro não tem como objetivo apenas ensinar a usar compostos naturais isolados ou junto com drogas psiquiátricas para favorecer determinado paciente. Seu objetivo é bem maior. Sempre se deve ter em mente que um indivíduo portador de uma patologia, psiquiátrica ou não, pode ter uma disfunção celular que antecede a doença, e o olhar voltado apenas para a doença (usando remédios bloqueadores dessa ou daquela função, aqui especialmente os bloqueadores da bomba de recaptação), manterá a célula disfuncional, seu tratamento será limitado e o paciente será rotulado como pouco ou mesmo não responsivo. A inclusão na terapêutica dos novos conceitos expostos ao longo deste livro, muitos dos quais já atingiram 70 anos de descoberta, sua visão da medicina vai mudar e a forma com que o seu paciente vai olhá-lo será completamente diferente.
A grande aceitação do volume I de Condutas Clinicas em Ortomolecular motivou o lançamento deste volume II com o objetivo de ampliar o estudo sobre outras patologias que podem contar com a ajuda da Medicina Ortomolecular para sua cura ou mitigação.
Com nove capítulos e quatro estudos de caso, o livro auxilia no entendimento da técnica ortomolecular para a abordagem e o tratamento de doenças na prática de consultório.
Tendo como base as mais atuais pesquisas cientificas relacionadas na literatura e a vasta experiencia do autor na clínica e nos cursos que ministra, este Condutas Clínicas em Ortomolecular volume II vem se somar ao primeiro volume para ajudar mo atual entendimento do conceito de medicina integrativa, que se preocupa com a doença e com a pessoa, apresentando condutas e alternativas de tratamento para as patologias que mais afligem o ser humano modernamente.
Em estoque
A Indústria Farmacêutica evidentemente colhe expressivos sucessos com seus remédios, mas colhe também grandes fracassos, que muitas vezes são responsáveis por centenas de milhares de mortes anualmente em todo o mundo e, muitos milhões de vítimas com sérios efeitos adversos. Fracassos fazem parte de qualquer atividade humana, integralmente aceitáveis quando o objetivo maior é o bem do indivíduo e por extensão o da Humanidade.
Fracassos na Indústria Farmacêutica são aceitáveis, quando uma droga é liberada após estudos exaustivos e, mesmo assim, passado alguns anos, constata-se sérios efeitos colaterais inicialmente ocultos, sendo necessária então sua retirada do mercado.
Mas, é completamente diferente quando a Indústria Farmacêutica omite das agências de controle de medicamentos dados de sérios efeitos colaterais colhidos durante a fase de pesquisa, incluindo mortes, como o caso do medicamento Vioxx ou, quando manipula dados e, sem querer fazer trocadilho, quando doura a pílula, ao elevar os índices de melhora ou de resultados positivos, para acelerar a liberação do medicamento pelas agências de vigilância de medicamentos como o FDA dos Estados Unidos.
Neste Condutas Clinicas em Ortomolecular o Dr. Lemos apresenta sua experiencia de quase 30 anos de pratica clinica com os princípios da Medicina Funcional e Ortomolecular, acrescida da troca de conhecimentos com colegas e alunos que frequentemente reportam como essa linha de conduta médica alterou para sempre o convívio com seu cientes e a forma de enfrentar doenças.
O livro está dividido em 13 capítulos que abordam a maioria das doenças que nos afligem. Neles, o Dr. Arthur Lemos transmite todo o processo técnico de elaborar o diagnóstico funcional e construir as estratégias de tratamento, procurando sempre dirigir o leitor ao aprendizado nas dezenas de fórmulas magistrais inseridas nos textos.
Como novidades são apresentados 12 testes que devem ser preenchidos pelo paciente para facilitar o diagnóstico e que também podem ser utilizados na clínica de forma rotineira para acompanhamento da evolução clínica e laboratorial.
Levando em conta que em todos os pacientes deve ser pesquisado o estresse oxidativo e o estresse inflamatório, achei melhor escrever dois capítulos sobre estes temas. A importância do Sistema Digestório na gênese da inflamação crônica também me incentivou a escrever um capítulo especial sobre tratamento da Hiperpermeabilidade Intestinal. O hábito de pesquisar sinais e sintomas relacionados aos nutrientes facilitará a compreensão sobre o que deve ou não ser prescrito. Para tanto, há um capítulo intitulado Semiologia dos Distúrbios Nutricionais.
No livro são citados muitos nutrientes e fitoterápicos. O último capítulo aborda de forma simples, as indicações, dosagens e contraindicações.
FRETE GRÁTIS!
Ao voltarmos o olhar para a fisiopatologia de doenças crônicas invariavelmente nos deparamos com presença de estresse oxidativo, estresse metabólico e inflamação crônica estéril. O fundamento da medicina preventiva ou ativa é baseado na antecipação do surgimento da doença, ou seja, se for possível combater a alteração primária que ocorre no processo mórbido, pode-se, pelo menos teoricamente, reduzi-lo.
Todavia este não é modelo perseguido pela medicina acadêmica e sua grande aliada a Indústria Farmacêutica. Porém, um grande número de trabalhos publicados em revistas especializadas indexadas, de várias áreas da atuação médica, tem enfatizado a necessidade de buscar compostos biológicos ou não, capazes de alguma forma interagir com estes processos.
Dr. Artur Lemos
Dra. Caroline Abrahão Bernardo
Dr. Douglas Freitas dos Santos
O sofrimento primário do ser humano é a dor física e psicológica. A dor aguda é considerada um mecanismo de defesa para manutenção da vida, no entanto, não há propósito conhecido para a dor crônica. A dor em suas várias formas permanece um desafio para a ciência médica. A eficiência dos fármacos para a dor aguda
não se reflete para a dor crônica.
O velho conceito do tratamento multidisciplinar para a dor necessita evoluir para o tratamento multi-integrado que engloba diversas técnicas de combate a dor, mas incluindo os processos disfuncionais do corpo e da mente, perpetuadores e disparadores para a dor crônica.
CAPÍTULO 1 – Terapias Antineoplásicas
Descrição dos quimioterápicos
Flavonoides e quimioterapia
Terapias alvo. Oncologia de precisão
Radioterapia
Efeitos colaterais das terapias antineoplásicas e tratamento
Fadiga
Neurotoxicidade
Alterações endócrinas
Síndrome musculoesquelética
CAPÍTULO 2 – Sistema Imune e Câncer
O sistema imune inato e adaptativo
Câncer e microbioma
Os miRNA (microRNA)
O ciclo imunidade-câncer
Imunoterapia no câncer
A utilização do microbioma como medicina personalizada
Mecanismos de evasão tumoral
Estratégias de modulação do sistema imune
CAPÍTULO 3 – Introdução ao Estresse Oxidativo
Gênese dos radicais livres (mitocôndria)
O sistema antioxidante
Fontes não mitocondriais geradoras de radicais livres do oxigênio
Radicais livres oriundos do nitrogênio
Exames para aferição do estresse oxidativo
Malonildialdeído (MA)
8-hidroxi-2`-deoxiguanosina (8-OHdG)
CAPÍTULO 4 – Estresse Oxidativo e Câncer
Pró oxidantes versus antioxidantes
Os antioxidantes diminuem a eficácia do agente anticancerígeno?
Coadministração de antioxidantes é possível na quimioterapia?
CAPÍTULO 5 – Microbioma Intestinal e Câncer
Imunidade e microbioma intestinal
Conhecimento básicos sobre o intestino e seu microbioma
A mucosa intestinal
A digestão dos alimentos
O sistema imunológico intestinal
O sistema linfocitário das mucosas
O processo absortivo
O microbioma intestinal na imunoterapia tumoral
Transplante de Material Fecal (TMF)
Ácidos graxos de cadeia curta
Disbiose intestinal
Iniciando o tratamento dos distúrbios intestinais no paciente com câncer
Bactérias patogênicas e lipopolissacarídeos
A “quebra” da barreira intestinal: o leaky gut
Tratando o leaky gut: remoção, recolocação, reparo e reinoculação
Glutamina
Glutamina no câncer
Quercetina
Vitamina A
Zinco
Gamma-orizanol
Curcumina
Melatonina
Resveratrol
Microbiota e quimioterapia
Probióticos
Prebióticos
Posbióticos
Paraprobióticos
CAPÍTULO 6 – Metabolismo da glicose e de aminoácidos no câncer. O efeito Warburg
O efeito Warburg
Metabolismo dos Aminoácidos
Papel do ácido lipoico nas vias metabólicas – utilização na prática clínica
O metabolismo do NAD na célula cancerosa
Há um papel para a metformina no câncer?
A metformina tem um efeito protetor em pacientes com neoplasias?
CAPÍTULO 7 – Antioxidantes e Anti-inflamatórios no Combate ao Câncer e aos Efeitos Colaterais dos Tratamentos
Lista dos alvos dos polifenóis nas células cancerosas
Abordagens para melhorar a farmacocinética dos polifenóis
Berberina
Fisetina
Epigalocatequina galato
Quercetina
Curcuma longa
Retinoides
Vitamina C
CAPÍTULO 8 – O Papel da Dieta na Prevenção e no Tratamento do Cânce
Câncer de mama
Câncer de cólon
Polifenóis
Ácidos graxos poli-insaturados ω3 (PUFAs)
Dieta Mediterrânea
Dieta cetogênica
Jejum intermitente
Deve-se fazer dieta tipo jejum no período da quimioterapia?
Alterações na microbiota intestinal são dependentes do tipo de dieta
Desnutrição no paciente com câncer
CAPÍTULO 9 – O Papel da Dieta na Prevenção e no Tratamento do Câncer
Câncer de mama
Câncer de cólon
Polifenóis
Ácidos graxos poli-insaturados ω3 (PUFAs)
Dieta Mediterrânea
Dieta cetogênica
Jejum intermitente
Deve-se fazer dieta tipo jejum no período da quimioterapia?
Alterações na microbiota intestinal são dependentes do tipo de dieta
Desnutrição no paciente com câncer
CAPÍTULO 10 – EXERCÍCIO FÍSICO E CÂNCER
A atividade física regular é capaz de interferir em todas as marcas típicas de câncer
Um exemplo de exercícios pós-quimioterapia
CAPÍTULO 11 – QUALIDADE DO SONO E CÂNCER
Sono e imunoterapia
Tratamento
Higiene do sono
Tratamento farmacológico
Terapia comportamental
Tratamento ortomolecular/integrativo
Aromaterapia
CAPÍTULO 12 – QUALIDADE DO SONO E CÂNCER
Melatonina protege contra o câncer de mama
Melatonina induz apoptose
Meltonina no câncer de intestino
Conteúdo de fitomelatonina em algumas plantas
CAPÍTULO 13 – VITAMINA D NO CÂNCER
Síntese e ativação da vitamina D
Reposição da vitamina D
O efeito analgésico da vitamina D
CAPÍTULO 14 – Low Dose Naltrexone (LDN)
Como a naltrexona exerce seus efeitos
Prescrição da LDN
CAPÍTULO 15 – Terapia de reposição hormonal em pacientes com câncer
O receptor de estrogênio
Estudos randomizados e meta-análises em pacientes com histórico de câncer de mama e TRH
Uso de testosterona (T) em pacientes com câncer de mama
Câncer de endométrio
Câncer de ovário
Câncer de próstar
Uso do DHEA em pacientes com câncer
Hormônios bioidênticos e sintéticos
Este é um livro baseado na fisiopatologia de inúmeros processos desencadeadores de doenças e classicamente na medicina o estresse sempre ocupou relevante papel. O estresse crônico relacionado às emoções sempre foi fator etiológico de um grande leque de doenças em diferentes órgãos do corpo humano.
Todavia, existem muitos outros tipos de estresses capazes de liberarem cortisol, citocinas, radicais livres e neurohormônios que em excesso podem causar distúrbios orgânicos.
Nestes 30 anos do primeiro livro sobre Gastroenterologia, tive a oportunidade de utilizar esses novos conceitos tanto nas doenças típicas do trato gastrointestinal – gastrite, doença de Crohn, colite ulcerativa – quanto em doenças sistêmicas, como a artrite reumatoide, transtornos psiquiátricos, e nas doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
De forma não surpreendente, incluir essa nova visão na terapêutica dessas diversas patologias trouxe redução de sintomas e sinais e redução do uso de fármacos. Pude avançar mais ainda quando associei esses conhecimentos no Programa de Saúde e Doenças, um estudo que enfatiza a importância do papel da gestante na futura saúde de sua prole. Hoje está confirmado que ainda no útero a flora intestinal da gestante molda a flora do bebê.
Se hoje é moderno falar em pré, pró, pós e parabióticos e em BioMAMPs, devemos esse vertiginoso avanço nas pesquisas também aos médicos funcionais e ortomoleculares, que há dezenas de anos transcrevem para seu receituário, através de dietas e mudança de estilo de vida, um novo conceito sobre causas de doenças. Foi mesmo um feeling.
Foi percebido que um número expressivo de doentes portadores de doenças extraintestinais tinha sintomas digestivos, e, ao se aprofundar a anamnese, ficava claro, em muitos deles, que esses sintomas antecederam a doença sistêmica. Agora sabe-se, por exemplo, que o depósito anômalo de proteínas (sinucleínas) no cérebro de portadores da doença de Parkinson ocorre inicialmente no sistema nervoso entérico, causando sintomatologia digestiva muitos antes dos sintomas neurológicos.
No antigo livro tive a honra de ser prefaciado por dois queridos mestres, o dr. Hélion Póvoa e o dr. Efraim Olszewer, cujos ensinamentos e persistência com os ideais funcionais e ortomoleculares ajudaram a alavancar no Brasil esse novo paradigma de observar o surgimento das doenças e qual a melhor forma para preveni-las e tratá-las. O foco permanente nos distúrbios da mente e sua poderosa força de interferir em qualquer processo de doença e a compreensão do poder do microbioma intestinal em participar ou mesmo conduzir, numa via de mão dupla, alguns aspectos do comportamento, me levaram a acrescentar no livro o capítulo Eixo Cérebro-Intestino.
A presença do leaky gut como substrato anatômico para as doenças sistêmicas confirmou uma velha ideia de que tratar o intestino era um passo importante nas doenças. Esse conceito infelizmente não é matéria prática na conduta dos gastroenterologistas clássicos, o que levou acertadamente os médicos preocupados com essas questões a elaborarem condutas próprias nessa área e que foram amplamente aceitas pela maioria dos pacientes. Assim, os diagnósticos de leaky gut e disbiose intestinal são básicos para orientar novas condutas. Achei por bem acrescentar um capítulo para divulgar os exames mais preciosos para esses diagnósticos.
Nos últimos anos, foi confirmada a existência da sensibilidade ao glúten não celíaca e a intolerância à histamina, que então mereceram capítulos à parte. Pela frequência com que também ocorre, a candidíase está num capítulo próprio. A maior parte do livro se refere à reconstituição de uma parede intestinal lesada por agentes externos por processo inflamatório, causa mais comum do leaky gut, portanto há grande ênfase no uso probióticos, prebióticos e nutrientes restauradores de mucosa.
Apesar de não ser nutrólogo, há particular interesse na descrição de dietas específicas como parte importante da terapêutica. Ao reler agora o prefácio escrito em 1994, percebo a sorte que tive, pois após tanto tempo nesse caminho ele se revelou o mais correto. Seus alicerces foram confirmados pelas recentes descobertas, e creio que o futuro abrirá múltiplas portas tanto para confirmar mais facilmente o diagnóstico quanto para indicar cepas probióticas individuais para doenças específicas.
Sempre que tenho oportunidade, não deixo de afirmar que a Medicina Ortomolecular está baseada nos princípios bioquímicos e fisiopatológicos que norteiam a conduta médica. Assim, críticas à nossa prática serão também críticas à Medicina como um todo. A diferença está na forma de ver as doenças. Enquanto a Medicina Clássica busca incessantemente novos fármacos para tratar as doenças, o que também desejamos, se esquece de utilizar os conhecimentos das matérias básicas para reverter uma disfuncionalidade celular que surge por diversos fatores. Sinais e sintomas devem ser combatidos para alívio do sofrimento das pessoas, daí a importância dos fármacos, mas o real combate está muito além disso. Ele se dará dentro das células. Devemos nos imaginar percorrendo suas estruturas, fornecendo os elementos que podem acelerar reações químicas silenciadas e retirar elementos que desaceleram essas mesmas reações. Trabalhamos todo o tempo com o pensamento voltado para reverter funções celulares perdidas.
Inscreva-se agora e garanta 6 meses de aprendizado contínuo.
Criado em agosto de 2022, o GEO já é referência em atualização para médicos e profissionais de saúde que atuam com a Medicina Ortomolecular. Aulas online-ao vivo via Zoom: interação direta com o Dr. Artur Lemos.
Com aulas quinzenais ao vivo, o grupo permite interação direta, discussões ricas e a apresentação de abordagens terapêuticas atualizadas. Uma experiência dinâmica, prática e sem gravações — tudo em tempo real.
[sp_easyaccordion id=”1490″]
O cérebro é o órgão da mente e comanda o humor e o comportamento dos indivíduos.
Estudos recentes começaram a se interessar pelas alterações bioquímicas no nível celular em pacientes com transtorno psiquiátrico. Nos últimos anos, se iniciaram pesquisas na psiquiatria muito mais voltadas para distúrbios do corpo como uma fonte para doenças de humor, sem no entanto negar as causas psicossociais e genéticas desses transtornos. Novos agentes foram sugeridos como causas das psicopatologias e que, por não serem modificáveis por medicamentos, poderia responder pelo grande número de pacientes que não obtinham uma resposta terapêutica adequada. O resumo desta “novidade” na psiquiatria porém já tinha um nome para mim: Ortomolecular.
Este livro não tem como objetivo apenas ensinar a usar compostos naturais isolados ou junto com drogas psiquiátricas para favorecer determinado paciente. Seu objetivo é bem maior. Sempre se deve ter em mente que um indivíduo portador de uma patologia, psiquiátrica ou não, pode ter uma disfunção celular que antecede a doença, e o olhar voltado apenas para a doença (usando remédios bloqueadores dessa ou daquela função, aqui especialmente os bloqueadores da bomba de recaptação), manterá a célula disfuncional, seu tratamento será limitado e o paciente será rotulado como pouco ou mesmo não responsivo. A inclusão na terapêutica dos novos conceitos expostos ao longo deste livro, muitos dos quais já atingiram 70 anos de descoberta, sua visão da medicina vai mudar e a forma com que o seu paciente vai olhá-lo será completamente diferente.
Neste Condutas Clinicas em Ortomolecular o Dr. Lemos apresenta sua experiencia de quase 30 anos de pratica clinica com os princípios da Medicina Funcional e Ortomolecular, acrescida da troca de conhecimentos com colegas e alunos que frequentemente reportam como essa linha de conduta médica alterou para sempre o convívio com seu cientes e a forma de enfrentar doenças.
O livro está dividido em 13 capítulos que abordam a maioria das doenças que nos afligem. Neles, o Dr. Arthur Lemos transmite todo o processo técnico de elaborar o diagnóstico funcional e construir as estratégias de tratamento, procurando sempre dirigir o leitor ao aprendizado nas dezenas de fórmulas magistrais inseridas nos textos.
Como novidades são apresentados 12 testes que devem ser preenchidos pelo paciente para facilitar o diagnóstico e que também podem ser utilizados na clínica de forma rotineira para acompanhamento da evolução clínica e laboratorial.
Em estoque
O cérebro é o órgão da mente e comanda o humor e o comportamento dos indivíduos.
Estudos recentes começaram a se interessar pelas alterações bioquímicas no nível celular em pacientes com transtorno psiquiátrico. Nos últimos anos, se iniciaram pesquisas na psiquiatria muito mais voltadas para distúrbios do corpo como uma fonte para doenças de humor, sem no entanto negar as causas psicossociais e genéticas desses transtornos. Novos agentes foram sugeridos como causas das psicopatologias e que, por não serem modificáveis por medicamentos, poderia responder pelo grande número de pacientes que não obtinham uma resposta terapêutica adequada. O resumo desta “novidade” na psiquiatria porém já tinha um nome para mim: Ortomolecular.
Este livro não tem como objetivo apenas ensinar a usar compostos naturais isolados ou junto com drogas psiquiátricas para favorecer determinado paciente. Seu objetivo é bem maior. Sempre se deve ter em mente que um indivíduo portador de uma patologia, psiquiátrica ou não, pode ter uma disfunção celular que antecede a doença, e o olhar voltado apenas para a doença (usando remédios bloqueadores dessa ou daquela função, aqui especialmente os bloqueadores da bomba de recaptação), manterá a célula disfuncional, seu tratamento será limitado e o paciente será rotulado como pouco ou mesmo não responsivo. A inclusão na terapêutica dos novos conceitos expostos ao longo deste livro, muitos dos quais já atingiram 70 anos de descoberta, sua visão da medicina vai mudar e a forma com que o seu paciente vai olhá-lo será completamente diferente.
A grande aceitação do volume I de Condutas Clinicas em Ortomolecular motivou o lançamento deste volume II com o objetivo de ampliar o estudo sobre outras patologias que podem contar com a ajuda da Medicina Ortomolecular para sua cura ou mitigação.
Com nove capítulos e quatro estudos de caso, o livro auxilia no entendimento da técnica ortomolecular para a abordagem e o tratamento de doenças na prática de consultório.
Tendo como base as mais atuais pesquisas cientificas relacionadas na literatura e a vasta experiencia do autor na clínica e nos cursos que ministra, este Condutas Clínicas em Ortomolecular volume II vem se somar ao primeiro volume para ajudar mo atual entendimento do conceito de medicina integrativa, que se preocupa com a doença e com a pessoa, apresentando condutas e alternativas de tratamento para as patologias que mais afligem o ser humano modernamente.
Em estoque
A Indústria Farmacêutica evidentemente colhe expressivos sucessos com seus remédios, mas colhe também grandes fracassos, que muitas vezes são responsáveis por centenas de milhares de mortes anualmente em todo o mundo e, muitos milhões de vítimas com sérios efeitos adversos. Fracassos fazem parte de qualquer atividade humana, integralmente aceitáveis quando o objetivo maior é o bem do indivíduo e por extensão o da Humanidade.
Fracassos na Indústria Farmacêutica são aceitáveis, quando uma droga é liberada após estudos exaustivos e, mesmo assim, passado alguns anos, constata-se sérios efeitos colaterais inicialmente ocultos, sendo necessária então sua retirada do mercado.
Mas, é completamente diferente quando a Indústria Farmacêutica omite das agências de controle de medicamentos dados de sérios efeitos colaterais colhidos durante a fase de pesquisa, incluindo mortes, como o caso do medicamento Vioxx ou, quando manipula dados e, sem querer fazer trocadilho, quando doura a pílula, ao elevar os índices de melhora ou de resultados positivos, para acelerar a liberação do medicamento pelas agências de vigilância de medicamentos como o FDA dos Estados Unidos.
Neste Condutas Clinicas em Ortomolecular o Dr. Lemos apresenta sua experiencia de quase 30 anos de pratica clinica com os princípios da Medicina Funcional e Ortomolecular, acrescida da troca de conhecimentos com colegas e alunos que frequentemente reportam como essa linha de conduta médica alterou para sempre o convívio com seu cientes e a forma de enfrentar doenças.
O livro está dividido em 13 capítulos que abordam a maioria das doenças que nos afligem. Neles, o Dr. Arthur Lemos transmite todo o processo técnico de elaborar o diagnóstico funcional e construir as estratégias de tratamento, procurando sempre dirigir o leitor ao aprendizado nas dezenas de fórmulas magistrais inseridas nos textos.
Como novidades são apresentados 12 testes que devem ser preenchidos pelo paciente para facilitar o diagnóstico e que também podem ser utilizados na clínica de forma rotineira para acompanhamento da evolução clínica e laboratorial.
Levando em conta que em todos os pacientes deve ser pesquisado o estresse oxidativo e o estresse inflamatório, achei melhor escrever dois capítulos sobre estes temas. A importância do Sistema Digestório na gênese da inflamação crônica também me incentivou a escrever um capítulo especial sobre tratamento da Hiperpermeabilidade Intestinal. O hábito de pesquisar sinais e sintomas relacionados aos nutrientes facilitará a compreensão sobre o que deve ou não ser prescrito. Para tanto, há um capítulo intitulado Semiologia dos Distúrbios Nutricionais.
No livro são citados muitos nutrientes e fitoterápicos. O último capítulo aborda de forma simples, as indicações, dosagens e contraindicações.
FRETE GRÁTIS!
Ao voltarmos o olhar para a fisiopatologia de doenças crônicas invariavelmente nos deparamos com presença de estresse oxidativo, estresse metabólico e inflamação crônica estéril. O fundamento da medicina preventiva ou ativa é baseado na antecipação do surgimento da doença, ou seja, se for possível combater a alteração primária que ocorre no processo mórbido, pode-se, pelo menos teoricamente, reduzi-lo.
Todavia este não é modelo perseguido pela medicina acadêmica e sua grande aliada a Indústria Farmacêutica. Porém, um grande número de trabalhos publicados em revistas especializadas indexadas, de várias áreas da atuação médica, tem enfatizado a necessidade de buscar compostos biológicos ou não, capazes de alguma forma interagir com estes processos.
Dr. Artur Lemos
Dra. Caroline Abrahão Bernardo
Dr. Douglas Freitas dos Santos
O sofrimento primário do ser humano é a dor física e psicológica. A dor aguda é considerada um mecanismo de defesa para manutenção da vida, no entanto, não há propósito conhecido para a dor crônica. A dor em suas várias formas permanece um desafio para a ciência médica. A eficiência dos fármacos para a dor aguda
não se reflete para a dor crônica.
O velho conceito do tratamento multidisciplinar para a dor necessita evoluir para o tratamento multi-integrado que engloba diversas técnicas de combate a dor, mas incluindo os processos disfuncionais do corpo e da mente, perpetuadores e disparadores para a dor crônica.
CAPÍTULO 1 – Terapias Antineoplásicas
Descrição dos quimioterápicos
Flavonoides e quimioterapia
Terapias alvo. Oncologia de precisão
Radioterapia
Efeitos colaterais das terapias antineoplásicas e tratamento
Fadiga
Neurotoxicidade
Alterações endócrinas
Síndrome musculoesquelética
CAPÍTULO 2 – Sistema Imune e Câncer
O sistema imune inato e adaptativo
Câncer e microbioma
Os miRNA (microRNA)
O ciclo imunidade-câncer
Imunoterapia no câncer
A utilização do microbioma como medicina personalizada
Mecanismos de evasão tumoral
Estratégias de modulação do sistema imune
CAPÍTULO 3 – Introdução ao Estresse Oxidativo
Gênese dos radicais livres (mitocôndria)
O sistema antioxidante
Fontes não mitocondriais geradoras de radicais livres do oxigênio
Radicais livres oriundos do nitrogênio
Exames para aferição do estresse oxidativo
Malonildialdeído (MA)
8-hidroxi-2`-deoxiguanosina (8-OHdG)
CAPÍTULO 4 – Estresse Oxidativo e Câncer
Pró oxidantes versus antioxidantes
Os antioxidantes diminuem a eficácia do agente anticancerígeno?
Coadministração de antioxidantes é possível na quimioterapia?
CAPÍTULO 5 – Microbioma Intestinal e Câncer
Imunidade e microbioma intestinal
Conhecimento básicos sobre o intestino e seu microbioma
A mucosa intestinal
A digestão dos alimentos
O sistema imunológico intestinal
O sistema linfocitário das mucosas
O processo absortivo
O microbioma intestinal na imunoterapia tumoral
Transplante de Material Fecal (TMF)
Ácidos graxos de cadeia curta
Disbiose intestinal
Iniciando o tratamento dos distúrbios intestinais no paciente com câncer
Bactérias patogênicas e lipopolissacarídeos
A “quebra” da barreira intestinal: o leaky gut
Tratando o leaky gut: remoção, recolocação, reparo e reinoculação
Glutamina
Glutamina no câncer
Quercetina
Vitamina A
Zinco
Gamma-orizanol
Curcumina
Melatonina
Resveratrol
Microbiota e quimioterapia
Probióticos
Prebióticos
Posbióticos
Paraprobióticos
CAPÍTULO 6 – Metabolismo da glicose e de aminoácidos no câncer. O efeito Warburg
O efeito Warburg
Metabolismo dos Aminoácidos
Papel do ácido lipoico nas vias metabólicas – utilização na prática clínica
O metabolismo do NAD na célula cancerosa
Há um papel para a metformina no câncer?
A metformina tem um efeito protetor em pacientes com neoplasias?
CAPÍTULO 7 – Antioxidantes e Anti-inflamatórios no Combate ao Câncer e aos Efeitos Colaterais dos Tratamentos
Lista dos alvos dos polifenóis nas células cancerosas
Abordagens para melhorar a farmacocinética dos polifenóis
Berberina
Fisetina
Epigalocatequina galato
Quercetina
Curcuma longa
Retinoides
Vitamina C
CAPÍTULO 8 – O Papel da Dieta na Prevenção e no Tratamento do Cânce
Câncer de mama
Câncer de cólon
Polifenóis
Ácidos graxos poli-insaturados ω3 (PUFAs)
Dieta Mediterrânea
Dieta cetogênica
Jejum intermitente
Deve-se fazer dieta tipo jejum no período da quimioterapia?
Alterações na microbiota intestinal são dependentes do tipo de dieta
Desnutrição no paciente com câncer
CAPÍTULO 9 – O Papel da Dieta na Prevenção e no Tratamento do Câncer
Câncer de mama
Câncer de cólon
Polifenóis
Ácidos graxos poli-insaturados ω3 (PUFAs)
Dieta Mediterrânea
Dieta cetogênica
Jejum intermitente
Deve-se fazer dieta tipo jejum no período da quimioterapia?
Alterações na microbiota intestinal são dependentes do tipo de dieta
Desnutrição no paciente com câncer
CAPÍTULO 10 – EXERCÍCIO FÍSICO E CÂNCER
A atividade física regular é capaz de interferir em todas as marcas típicas de câncer
Um exemplo de exercícios pós-quimioterapia
CAPÍTULO 11 – QUALIDADE DO SONO E CÂNCER
Sono e imunoterapia
Tratamento
Higiene do sono
Tratamento farmacológico
Terapia comportamental
Tratamento ortomolecular/integrativo
Aromaterapia
CAPÍTULO 12 – QUALIDADE DO SONO E CÂNCER
Melatonina protege contra o câncer de mama
Melatonina induz apoptose
Meltonina no câncer de intestino
Conteúdo de fitomelatonina em algumas plantas
CAPÍTULO 13 – VITAMINA D NO CÂNCER
Síntese e ativação da vitamina D
Reposição da vitamina D
O efeito analgésico da vitamina D
CAPÍTULO 14 – Low Dose Naltrexone (LDN)
Como a naltrexona exerce seus efeitos
Prescrição da LDN
CAPÍTULO 15 – Terapia de reposição hormonal em pacientes com câncer
O receptor de estrogênio
Estudos randomizados e meta-análises em pacientes com histórico de câncer de mama e TRH
Uso de testosterona (T) em pacientes com câncer de mama
Câncer de endométrio
Câncer de ovário
Câncer de próstar
Uso do DHEA em pacientes com câncer
Hormônios bioidênticos e sintéticos
Este é um livro baseado na fisiopatologia de inúmeros processos desencadeadores de doenças e classicamente na medicina o estresse sempre ocupou relevante papel. O estresse crônico relacionado às emoções sempre foi fator etiológico de um grande leque de doenças em diferentes órgãos do corpo humano.
Todavia, existem muitos outros tipos de estresses capazes de liberarem cortisol, citocinas, radicais livres e neurohormônios que em excesso podem causar distúrbios orgânicos.
Nestes 30 anos do primeiro livro sobre Gastroenterologia, tive a oportunidade de utilizar esses novos conceitos tanto nas doenças típicas do trato gastrointestinal – gastrite, doença de Crohn, colite ulcerativa – quanto em doenças sistêmicas, como a artrite reumatoide, transtornos psiquiátricos, e nas doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
De forma não surpreendente, incluir essa nova visão na terapêutica dessas diversas patologias trouxe redução de sintomas e sinais e redução do uso de fármacos. Pude avançar mais ainda quando associei esses conhecimentos no Programa de Saúde e Doenças, um estudo que enfatiza a importância do papel da gestante na futura saúde de sua prole. Hoje está confirmado que ainda no útero a flora intestinal da gestante molda a flora do bebê.
Se hoje é moderno falar em pré, pró, pós e parabióticos e em BioMAMPs, devemos esse vertiginoso avanço nas pesquisas também aos médicos funcionais e ortomoleculares, que há dezenas de anos transcrevem para seu receituário, através de dietas e mudança de estilo de vida, um novo conceito sobre causas de doenças. Foi mesmo um feeling.
Foi percebido que um número expressivo de doentes portadores de doenças extraintestinais tinha sintomas digestivos, e, ao se aprofundar a anamnese, ficava claro, em muitos deles, que esses sintomas antecederam a doença sistêmica. Agora sabe-se, por exemplo, que o depósito anômalo de proteínas (sinucleínas) no cérebro de portadores da doença de Parkinson ocorre inicialmente no sistema nervoso entérico, causando sintomatologia digestiva muitos antes dos sintomas neurológicos.
No antigo livro tive a honra de ser prefaciado por dois queridos mestres, o dr. Hélion Póvoa e o dr. Efraim Olszewer, cujos ensinamentos e persistência com os ideais funcionais e ortomoleculares ajudaram a alavancar no Brasil esse novo paradigma de observar o surgimento das doenças e qual a melhor forma para preveni-las e tratá-las. O foco permanente nos distúrbios da mente e sua poderosa força de interferir em qualquer processo de doença e a compreensão do poder do microbioma intestinal em participar ou mesmo conduzir, numa via de mão dupla, alguns aspectos do comportamento, me levaram a acrescentar no livro o capítulo Eixo Cérebro-Intestino.
A presença do leaky gut como substrato anatômico para as doenças sistêmicas confirmou uma velha ideia de que tratar o intestino era um passo importante nas doenças. Esse conceito infelizmente não é matéria prática na conduta dos gastroenterologistas clássicos, o que levou acertadamente os médicos preocupados com essas questões a elaborarem condutas próprias nessa área e que foram amplamente aceitas pela maioria dos pacientes. Assim, os diagnósticos de leaky gut e disbiose intestinal são básicos para orientar novas condutas. Achei por bem acrescentar um capítulo para divulgar os exames mais preciosos para esses diagnósticos.
Nos últimos anos, foi confirmada a existência da sensibilidade ao glúten não celíaca e a intolerância à histamina, que então mereceram capítulos à parte. Pela frequência com que também ocorre, a candidíase está num capítulo próprio. A maior parte do livro se refere à reconstituição de uma parede intestinal lesada por agentes externos por processo inflamatório, causa mais comum do leaky gut, portanto há grande ênfase no uso probióticos, prebióticos e nutrientes restauradores de mucosa.
Apesar de não ser nutrólogo, há particular interesse na descrição de dietas específicas como parte importante da terapêutica. Ao reler agora o prefácio escrito em 1994, percebo a sorte que tive, pois após tanto tempo nesse caminho ele se revelou o mais correto. Seus alicerces foram confirmados pelas recentes descobertas, e creio que o futuro abrirá múltiplas portas tanto para confirmar mais facilmente o diagnóstico quanto para indicar cepas probióticas individuais para doenças específicas.
Sempre que tenho oportunidade, não deixo de afirmar que a Medicina Ortomolecular está baseada nos princípios bioquímicos e fisiopatológicos que norteiam a conduta médica. Assim, críticas à nossa prática serão também críticas à Medicina como um todo. A diferença está na forma de ver as doenças. Enquanto a Medicina Clássica busca incessantemente novos fármacos para tratar as doenças, o que também desejamos, se esquece de utilizar os conhecimentos das matérias básicas para reverter uma disfuncionalidade celular que surge por diversos fatores. Sinais e sintomas devem ser combatidos para alívio do sofrimento das pessoas, daí a importância dos fármacos, mas o real combate está muito além disso. Ele se dará dentro das células. Devemos nos imaginar percorrendo suas estruturas, fornecendo os elementos que podem acelerar reações químicas silenciadas e retirar elementos que desaceleram essas mesmas reações. Trabalhamos todo o tempo com o pensamento voltado para reverter funções celulares perdidas.
Inscreva-se agora e garanta 6 meses de aprendizado contínuo.
Criado em agosto de 2022, o GEO já é referência em atualização para médicos e profissionais de saúde que atuam com a Medicina Ortomolecular. Aulas online-ao vivo via Zoom: interação direta com o Dr. Artur Lemos.
Com aulas quinzenais ao vivo, o grupo permite interação direta, discussões ricas e a apresentação de abordagens terapêuticas atualizadas. Uma experiência dinâmica, prática e sem gravações — tudo em tempo real.
[sp_easyaccordion id=”1490″]
O cérebro é o órgão da mente e comanda o humor e o comportamento dos indivíduos.
Estudos recentes começaram a se interessar pelas alterações bioquímicas no nível celular em pacientes com transtorno psiquiátrico. Nos últimos anos, se iniciaram pesquisas na psiquiatria muito mais voltadas para distúrbios do corpo como uma fonte para doenças de humor, sem no entanto negar as causas psicossociais e genéticas desses transtornos. Novos agentes foram sugeridos como causas das psicopatologias e que, por não serem modificáveis por medicamentos, poderia responder pelo grande número de pacientes que não obtinham uma resposta terapêutica adequada. O resumo desta “novidade” na psiquiatria porém já tinha um nome para mim: Ortomolecular.
Este livro não tem como objetivo apenas ensinar a usar compostos naturais isolados ou junto com drogas psiquiátricas para favorecer determinado paciente. Seu objetivo é bem maior. Sempre se deve ter em mente que um indivíduo portador de uma patologia, psiquiátrica ou não, pode ter uma disfunção celular que antecede a doença, e o olhar voltado apenas para a doença (usando remédios bloqueadores dessa ou daquela função, aqui especialmente os bloqueadores da bomba de recaptação), manterá a célula disfuncional, seu tratamento será limitado e o paciente será rotulado como pouco ou mesmo não responsivo. A inclusão na terapêutica dos novos conceitos expostos ao longo deste livro, muitos dos quais já atingiram 70 anos de descoberta, sua visão da medicina vai mudar e a forma com que o seu paciente vai olhá-lo será completamente diferente.
Neste Condutas Clinicas em Ortomolecular o Dr. Lemos apresenta sua experiencia de quase 30 anos de pratica clinica com os princípios da Medicina Funcional e Ortomolecular, acrescida da troca de conhecimentos com colegas e alunos que frequentemente reportam como essa linha de conduta médica alterou para sempre o convívio com seu cientes e a forma de enfrentar doenças.
O livro está dividido em 13 capítulos que abordam a maioria das doenças que nos afligem. Neles, o Dr. Arthur Lemos transmite todo o processo técnico de elaborar o diagnóstico funcional e construir as estratégias de tratamento, procurando sempre dirigir o leitor ao aprendizado nas dezenas de fórmulas magistrais inseridas nos textos.
Como novidades são apresentados 12 testes que devem ser preenchidos pelo paciente para facilitar o diagnóstico e que também podem ser utilizados na clínica de forma rotineira para acompanhamento da evolução clínica e laboratorial.
Em estoque
O cérebro é o órgão da mente e comanda o humor e o comportamento dos indivíduos.
Estudos recentes começaram a se interessar pelas alterações bioquímicas no nível celular em pacientes com transtorno psiquiátrico. Nos últimos anos, se iniciaram pesquisas na psiquiatria muito mais voltadas para distúrbios do corpo como uma fonte para doenças de humor, sem no entanto negar as causas psicossociais e genéticas desses transtornos. Novos agentes foram sugeridos como causas das psicopatologias e que, por não serem modificáveis por medicamentos, poderia responder pelo grande número de pacientes que não obtinham uma resposta terapêutica adequada. O resumo desta “novidade” na psiquiatria porém já tinha um nome para mim: Ortomolecular.
Este livro não tem como objetivo apenas ensinar a usar compostos naturais isolados ou junto com drogas psiquiátricas para favorecer determinado paciente. Seu objetivo é bem maior. Sempre se deve ter em mente que um indivíduo portador de uma patologia, psiquiátrica ou não, pode ter uma disfunção celular que antecede a doença, e o olhar voltado apenas para a doença (usando remédios bloqueadores dessa ou daquela função, aqui especialmente os bloqueadores da bomba de recaptação), manterá a célula disfuncional, seu tratamento será limitado e o paciente será rotulado como pouco ou mesmo não responsivo. A inclusão na terapêutica dos novos conceitos expostos ao longo deste livro, muitos dos quais já atingiram 70 anos de descoberta, sua visão da medicina vai mudar e a forma com que o seu paciente vai olhá-lo será completamente diferente.
A grande aceitação do volume I de Condutas Clinicas em Ortomolecular motivou o lançamento deste volume II com o objetivo de ampliar o estudo sobre outras patologias que podem contar com a ajuda da Medicina Ortomolecular para sua cura ou mitigação.
Com nove capítulos e quatro estudos de caso, o livro auxilia no entendimento da técnica ortomolecular para a abordagem e o tratamento de doenças na prática de consultório.
Tendo como base as mais atuais pesquisas cientificas relacionadas na literatura e a vasta experiencia do autor na clínica e nos cursos que ministra, este Condutas Clínicas em Ortomolecular volume II vem se somar ao primeiro volume para ajudar mo atual entendimento do conceito de medicina integrativa, que se preocupa com a doença e com a pessoa, apresentando condutas e alternativas de tratamento para as patologias que mais afligem o ser humano modernamente.
Em estoque
A Indústria Farmacêutica evidentemente colhe expressivos sucessos com seus remédios, mas colhe também grandes fracassos, que muitas vezes são responsáveis por centenas de milhares de mortes anualmente em todo o mundo e, muitos milhões de vítimas com sérios efeitos adversos. Fracassos fazem parte de qualquer atividade humana, integralmente aceitáveis quando o objetivo maior é o bem do indivíduo e por extensão o da Humanidade.
Fracassos na Indústria Farmacêutica são aceitáveis, quando uma droga é liberada após estudos exaustivos e, mesmo assim, passado alguns anos, constata-se sérios efeitos colaterais inicialmente ocultos, sendo necessária então sua retirada do mercado.
Mas, é completamente diferente quando a Indústria Farmacêutica omite das agências de controle de medicamentos dados de sérios efeitos colaterais colhidos durante a fase de pesquisa, incluindo mortes, como o caso do medicamento Vioxx ou, quando manipula dados e, sem querer fazer trocadilho, quando doura a pílula, ao elevar os índices de melhora ou de resultados positivos, para acelerar a liberação do medicamento pelas agências de vigilância de medicamentos como o FDA dos Estados Unidos.
Neste Condutas Clinicas em Ortomolecular o Dr. Lemos apresenta sua experiencia de quase 30 anos de pratica clinica com os princípios da Medicina Funcional e Ortomolecular, acrescida da troca de conhecimentos com colegas e alunos que frequentemente reportam como essa linha de conduta médica alterou para sempre o convívio com seu cientes e a forma de enfrentar doenças.
O livro está dividido em 13 capítulos que abordam a maioria das doenças que nos afligem. Neles, o Dr. Arthur Lemos transmite todo o processo técnico de elaborar o diagnóstico funcional e construir as estratégias de tratamento, procurando sempre dirigir o leitor ao aprendizado nas dezenas de fórmulas magistrais inseridas nos textos.
Como novidades são apresentados 12 testes que devem ser preenchidos pelo paciente para facilitar o diagnóstico e que também podem ser utilizados na clínica de forma rotineira para acompanhamento da evolução clínica e laboratorial.
Levando em conta que em todos os pacientes deve ser pesquisado o estresse oxidativo e o estresse inflamatório, achei melhor escrever dois capítulos sobre estes temas. A importância do Sistema Digestório na gênese da inflamação crônica também me incentivou a escrever um capítulo especial sobre tratamento da Hiperpermeabilidade Intestinal. O hábito de pesquisar sinais e sintomas relacionados aos nutrientes facilitará a compreensão sobre o que deve ou não ser prescrito. Para tanto, há um capítulo intitulado Semiologia dos Distúrbios Nutricionais.
No livro são citados muitos nutrientes e fitoterápicos. O último capítulo aborda de forma simples, as indicações, dosagens e contraindicações.
FRETE GRÁTIS!
Ao voltarmos o olhar para a fisiopatologia de doenças crônicas invariavelmente nos deparamos com presença de estresse oxidativo, estresse metabólico e inflamação crônica estéril. O fundamento da medicina preventiva ou ativa é baseado na antecipação do surgimento da doença, ou seja, se for possível combater a alteração primária que ocorre no processo mórbido, pode-se, pelo menos teoricamente, reduzi-lo.
Todavia este não é modelo perseguido pela medicina acadêmica e sua grande aliada a Indústria Farmacêutica. Porém, um grande número de trabalhos publicados em revistas especializadas indexadas, de várias áreas da atuação médica, tem enfatizado a necessidade de buscar compostos biológicos ou não, capazes de alguma forma interagir com estes processos.
Customer Reviews
There are no reviews yet.